sábado, 5 de setembro de 2015

Gêiseres Del Tatio / Machuca

Olá!

Hoje vou colocar algumas fotos do nosso passeio aos Gêiseres Del Tatio, no Atacama. Foi a temperatura mais baixa que já senti na vida - quando chegamos no campo geotérmico, o termômetro marcava 9 graus negativos. É uma paisagem muito diferente de tudo o que estamos acostumados a ver. Água saindo borbulhando da terra, a mais de 80 graus Celsius, sendo lançada a dezenas de metros de altura - não é algo muito comum de presenciar.

Antes, alguns comentários do guia (não fui com a cara dele): ele explicou que já tentaram explorar a área para fins comerciais (afinal, os gêiseres estão sobre uma caldeira gigante, e isso atrai empresas de geração de energia), mas houve pressão para que esse projeto fosse abandonado. A comunidade atacamenha que administra o local e as empresas de turismo chiaram, e o governo chileno voltou atrás. Mas ainda há possibilidade de que os gêiseres voltem a ser explorados comercialmente, pois às vezes, o dinheiro manda mais que os interesses da população. Eu acho que seria uma pena que aquele local deixasse de existir, para dar lugar a máquinas. Tomara que isso nunca aconteça.

O guia dá várias orientações sobre não chegar perto dos gêiseres e respeitar as marcações existentes. Isso é sério - alguns são pequenos, mas não esqueça que a temperatura da água é bem alta.

Duas dicas sobre esse passeio, baseadas na minha experiência:

1 - As pilhas e baterias se descarregam muito rápido em temperaturas baixas. Eu já tinha lido sobre isso, levei minhas duas máquinas - uma com pilhas, e outra com bateria - as duas descarregaram. Eu cheguei a tirar algumas fotos quando chegamos lá, ainda estava escuro. Mas elas ficaram feias, nem dá pra colocar aqui. Depois, quando a temperatura subiu, a bateria voltou a funcionar normalmente, mas já tínhamos saído do campo geotérmico. Sorte que meu marido conseguiu tirar várias fotos com o celular dele - então, algumas fotos dos gêiseres foram tiradas por ele, e outras por mim. Procure se informar sobre como evitar que a carga das pilhas e baterias vá para o espaço (ou então deixe para tirar mais fotos quando o dia estiver claro - pelo menos você garante algumas).

2 - Fui no inverno, com roupas próprias para neve, vestida em camadas, e mesmo assim, a gente sente o frio. Não cheguei a achar insuportável, mas é uma sensação que incomoda. Agasalhe-se mesmo, principalmente se for no inverno. O frio dos gêiseres no inverno não tem nada a ver com o frio de Gramado, Campos do Jordão ou Petrópolis. Agora, o mais importante, se não quiser pagar mico como eu e meu marido: mesmo que consiga respirar o ar gelado, cubra o rosto. O frio amortece o rosto, e o nariz começa a escorrer. Como o rosto está amortecido, a gente não sente, e o pior é que a coisa congela. Resultado: um bigode de meleca congelado. Eca! :P

Agora, chega de conversa, e vamos ao que interessa: as fotos!

 


Olha só a altura das pessoas em relação às colunas de vapor. Eu e meu marido calculamos que as  colunas maiores deveriam ter uns 20 metros de altura.
 
 
 
 
 
 
 
Depois que saímos dos gêiseres, a bateria da minha máquina ressuscitou, e as fotos abaixo foram tiradas com ela, já no caminho de volta.
 
 
 
 
 
 
 
Paradinha no minúsculo povoado de Machuca:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empanada de queijo de cabra (parece pastel, né?). Estava deliciosa. Mas esfria rapidinho.
 
 
 
E por hoje é só. Espero que tenham gostado das fotos, e fiquem tentados a conhecer esse lindo lugar.
 
Abraço!
 
 
Juliana
 
 
 
 

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