sexta-feira, 29 de abril de 2011

Historinha bonita...

Uma bonita história para refletir:



Sem palavras...




No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.

Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:

"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?

Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.

Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.

Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.

Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e jogar fora a possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.

Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador. Assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direcção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira. Ambas as equipes correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal. Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"


Bonito, né?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Rosas x Espinhos

"Algumas pessoas estão sempre se queixando de que as rosas têm espinhos; eu sou grato por espinhos terem rosas."


Alphonse Karr, jornalista e novelista francês

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Estações

O tempo está mudando...

Hoje fez um dia tão lindo em minha cidade... O pôr-do-sol estava lindo, sabe quando pára uma nuvem bem na frente do sol, e ficam uns riscos no céu? Então, estava assim, bonito de ver e sentir...

Gosto de perceber as mudanças das estações, embora não sejam tão marcantes aqui no Brasil.

O sol, por exemplo, já não é o mesmo do verão, que inunda o céu e os olhos com sua claridade... Agora, parece um farol, isolado, no meio do céu bem azulzinho, sem nuvens... Até a inclinação vai mudando, com o passar dos dias. Como sou friorenta, já não é um martírio ficar sob a luz dele, que aquece gostoso, sem queimar (claro, dependendo da hora do dia, né? Vai ficar embaixo do sol do meio-dia, andando na rua, pra ver se não esquenta...).

Gosto de passar por um local e constatar que há flores, onde uma semana atrás, haviam somente folhas. E o contrário também - uma árvore tão florida, que de repente aparece sem nada, às vezes nem folhas. Às vezes, as folhas continuam lá, mas o que muda é a cor - ora amareladas, ora verdes, ora esbranquiçadas... uma aquarela sem fim.

É o tal ciclo da vida, que não pára nunca, percebamos ou não.

Mas sabe o que eu gosto mesmo?

De notar essas diferenças, os verdadeiros espetáculos da natureza, que acontecem todos os dias à nossa volta, mesmo nas grandes cidades (quer um exemplo? Cidade grande e poluída - se você estiver em uma praça, vai notar que a natureza continua viva lá, com todos os seus cheiros, sons, cores, pequenos animais, insetos - mesmo que em espaço reduzido) e saber que sou privilegiada por notá-las, quando tanta gente nem as percebe. Ou, se as percebe, não tem paciência de parar alguns segundos e simplesmente contemplar.

De certa forma, quando noto as sutilezas desse caminhar da vida, me sinto viva, verdadeira, em paz.