terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para pensar

Gosto desse cara - ele sabe das coisas...

Stephen Kanitz - consultor de empresas e um dos grandes palestrantes brasileiros - se você nunca ouviu falar dele e procurar o que ele já fez, vai se espantar - o cara é fera mesmo. Mas o que eu mais gosto nele é que ele é o criador do Prêmio Bem Eficiente para entidades sem fins lucrativos e do site http://www.voluntarios.com.br/.

Recebi esse texto escrito por ele há algum tempo, mas ainda é tão atual... Às vezes, fico pensando até hoje, depois de 12 anos no mercado de trabalho, se eu não tivesse a minha profissão, seria o quê? Sabe qual a resposta? Não sei! Eu ainda não sei no que gostaria de trabalhar... Ultimamente, tenho andado pensando que talvez eu fosse uma boa psicóloga... O problema é que eu tenho paciência pra escutar as pessoas, mas também gosto de palpitar... aí acho que não daria muito certo... sei lá!

Mas aí vai o texto; espere que aprecie a leitura!



FAZER O QUE VOCÊ GOSTA X GOSTAR DO QUE VOCÊ FAZ

"A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente.
Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
Nenhuma empresa paga o profissional para fazer o que os funcionários gostam que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia. Justamente, paga-se um salário para compensar o fato de que o trabalho é essencialmente chato.
Mesmo que você ache que gosta de algo no início de uma carreira, continuar a gostar da mesma coisa 25 anos depois não é tão fácil assim. Os gostos mudam, e aí você muda de profissão em profissão?
As coisas que eu realmente gosto de fazer, eu faço de graça, como organizar o Prêmio Bem Eficiente; ou faço quase de graça, como escrever artigos para a imprensa.
Eu duvido que os jogadores profissionais de futebol adorem acordar às 6 horas todo dia para treinar, faça sol, faça chuva. No fim de semana eles jogam bilhar, não o futebol que tanto dizem adorar.
O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral. Nós, a grande maioria dos mortais, terá que trabalhar em algo que não necessariamente gostamos, mas que precisará ser feito. Algo que a sociedade demanda.
Toda semana recebo jovens que querem trabalhar na minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar deste capitalismo selvagem". Nestes casos, peço para deixarem comigo seus sapatos e suas meias, e voltarem a conversar comigo em uma semana.
Normalmente nunca voltam, não demora mais do que 30 minutos para a ficha cair.
É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam?"
Quem irá retirar o lixo, que pediatra e obstetra atenderá você às 2 da madrugada? Vocês acham que médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos porque gostam?
Felizmente para nós, os médicos, empresas, hospitais e entidades beneficentes que realmente ajudam os outros, estão aí para fazer o que precisa ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que precisa ser feito, do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
Teremos então que trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressora?
A saída é aprender a gostar do que você faz, em vez de gastar anos a fio mudando de profissão até achar o que você gosta. E isto é mais fácil do que você pensa. Basta fazer o seu trabalho com esmero, um trabalho super bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão fazer seu trabalho com distinção e que o colocarão à frente dos demais.
Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isto, demoro demais, vivo brigando com quem é medíocre, reescrevo estes artigos umas 40 vezes para o desespero dos editores, sou super exigente, comigo e com os outros.
Hoje, percebo que foi este perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
Se você não gosta do seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor na sua área, destaque-se pela sua precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado e outras portas se abrirão. Você vai começar a gostar do que faz, vai começar até a ser criativo, inventando coisa nova, e isto é um raro prazer.
Faça o seu trabalho mal feito e você estará odiando o que faz, a sua empresa o seu patrão, os seus colegas, o seu país e a si mesmo.
Esta é na minha opinião, o problema número 1 do Brasil. Fazemos tudo mal feito, fazemos o mínimo necessário, simplesmente porque não aprendemos a gostar do que temos de fazer e não realizamos tudo bem feito, com qualidade e precisão.
É o que os especialistas chamam de ser um profissional "WORK LOVER", nós chegaremos lá, se Deus quiser...."



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fotos...

Olá!

Esse aparelho da tecnologia moderna do qual vos escrevo tem sido muito requisitado nos últimos tempos, por todos os habitantes desta casa, sem exceção. Por isso, não estranhe se eu ficar distante por longos períodos - é que aqui a oferta ainda é menor do que a demanda.

Vamos deixar Adam Smith pra lá, e vamos ao que interessa - eu tenho pererecado pra colocar fotos aqui no blog, porque nunca saem do tamanho que quero, sempre ficam pequenas. Já procurei no São Google como fazer isso, mas minha limitada habilidade computadorística ainda me impede de colocar fotos de um tamanho que me agrade...

Assim, fui testar uma postagem com uma foto qualquer, e escolhi essa, que está salva no meu computador, e não é que na primeira tentativa já gostei do tamanho? Será que é por causa dos MP? Não sei... ainda tenho que descobrir isso...

Voltando à foto, foi tirada por uma fotógrafa especial, que retratou muitos momentos importantes de vários conhecidos meus (ah, sim, ela também me fotografou, é claro!). Tão importantes, que até perguntam se ela ainda tem os negativos. Ela não é profissional, mas faz as fotos com paixão, com seu jeito peculiar de amar a vida. Agora que está fazendo um curso de fotografia, meu Deus, está insuportável (no bom sentido, é claro!)! Fica virando a máquina, pra sair fotos inclinadas (hehehe - precisamos ficar virando a cabeça pra enxergar a foto...), pesquisando novas formas de fotografar o velho. A fotógrafa é Elisabeth Rodrigues, minha mãe.

Linda foto, não?




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cachecol

Olá!

Fiquei meio sumida, mas estou de volta. Espero que você tenha um Ano Novo abençoado, e que tenha forças para a luta diária em 2011! Que seus sonhos se realizem, e que novos sonhos surjam, porque senão a gente morre sem saber...

Mudando de assunto, vou colocar um cachecol aí que fiz, com um novelo de lã Nina, e um La Plata (acho que é esse o nome). Pois é, a burrinha aqui comprou só um novelo desse, que é lindo, tem um fio prateado, e depois não encontrou mais da mesma cor, nem pela internet. Paciência... Como eu tinha um novelo de Nina de uma cor meio parecida, juntei os dois pra ficar mais encorpado...

Ficou comprido (pega a largura inteira da minha cama, que é king), e uns 8 cm de largura, grosso, quentinho... Só ponto tricô (que é o único que gosto de fazer, pois não preciso ficar prestando atenção, nem contando os pontos), 8 pontos, agulha 12 (acho). E mais legal, pelo menos na minha humilde opinião - dá pra enrolar no pescoço e ainda dar nó (adoro dar nó no cachecol...)!

Dá pro gasto, não dá?









Detalhe dos fios e brilhinho prateado do La Plata...