sábado, 19 de setembro de 2015

Ruínas de Pukara de Quitor

Olá!

Hoje, vou colocar algumas fotos do nosso passeio às ruínas de Pukara de Quitor, em San Pedro de Atacama. Essas ruínas ficam num local estratégico, pois a visão lá do alto alcança muitos quilômetros de distância. Antigamente, essas ruínas eram uma fortaleza, utilizada pelo povo atacamenho, porque o lugar onde fica a cidade de San Pedro de Atacama é um oásis - então, a presença da água na região a tornava cobiçada por outros povos, mesmo antes da chegada dos espanhóis. Infelizmente, quando eles chegaram, a fortaleza não resistiu ao poder das armas de fogo, e a região foi dominada.

Eu gosto de passeios relacionados a História, mas quem gosta de apreciar belas paisagens também pode incluir esse local na sua lista. É muito linda a vista lá de cima.

Não consegui visitar os dois mirantes no topo da montanha, porque são acessados por trilhas diferentes, e eu fui lá de tarde - não daria tempo de visitar os dois (lembre-se - trilhas em montanhas já são mais difíceis por si só; em SPA, essa dificuldade aumenta, devido à secura do ar. Leve água). Então, fui no da trilha mais curta - o que dá pra ver o oásis lá embaixo. O outro, que não visitei, tem o Vale da Lua como paisagem.

Do ponto de vista histórico, achei que poderiam colocar mais informações - lá em cima também. Pelo menos na parte que visitei, elas ficam todas concentradas na parte de baixo da fortaleza, como essa placa - há várias, contando a história da ocupação do território atacamenho, tanto pelos povos indígenas, quanto pelos espanhóis:




Confira mais algumas fotos:









Essas foram tiradas na parte de baixo do sítio arqueológico - tem um caminho até lá, que pode ser acessado por bicicletas também. Vimos vários ciclistas nas ruínas; na bilheteria há um local para prender as bicicletas, enquanto visita-se a parte superior da atração.







 




Lugar bonito, né? Não é tão difícil de visitar, e rende belas fotos.

Um abraço!

Juliana

sábado, 5 de setembro de 2015

Gêiseres Del Tatio / Machuca

Olá!

Hoje vou colocar algumas fotos do nosso passeio aos Gêiseres Del Tatio, no Atacama. Foi a temperatura mais baixa que já senti na vida - quando chegamos no campo geotérmico, o termômetro marcava 9 graus negativos. É uma paisagem muito diferente de tudo o que estamos acostumados a ver. Água saindo borbulhando da terra, a mais de 80 graus Celsius, sendo lançada a dezenas de metros de altura - não é algo muito comum de presenciar.

Antes, alguns comentários do guia (não fui com a cara dele): ele explicou que já tentaram explorar a área para fins comerciais (afinal, os gêiseres estão sobre uma caldeira gigante, e isso atrai empresas de geração de energia), mas houve pressão para que esse projeto fosse abandonado. A comunidade atacamenha que administra o local e as empresas de turismo chiaram, e o governo chileno voltou atrás. Mas ainda há possibilidade de que os gêiseres voltem a ser explorados comercialmente, pois às vezes, o dinheiro manda mais que os interesses da população. Eu acho que seria uma pena que aquele local deixasse de existir, para dar lugar a máquinas. Tomara que isso nunca aconteça.

O guia dá várias orientações sobre não chegar perto dos gêiseres e respeitar as marcações existentes. Isso é sério - alguns são pequenos, mas não esqueça que a temperatura da água é bem alta.

Duas dicas sobre esse passeio, baseadas na minha experiência:

1 - As pilhas e baterias se descarregam muito rápido em temperaturas baixas. Eu já tinha lido sobre isso, levei minhas duas máquinas - uma com pilhas, e outra com bateria - as duas descarregaram. Eu cheguei a tirar algumas fotos quando chegamos lá, ainda estava escuro. Mas elas ficaram feias, nem dá pra colocar aqui. Depois, quando a temperatura subiu, a bateria voltou a funcionar normalmente, mas já tínhamos saído do campo geotérmico. Sorte que meu marido conseguiu tirar várias fotos com o celular dele - então, algumas fotos dos gêiseres foram tiradas por ele, e outras por mim. Procure se informar sobre como evitar que a carga das pilhas e baterias vá para o espaço (ou então deixe para tirar mais fotos quando o dia estiver claro - pelo menos você garante algumas).

2 - Fui no inverno, com roupas próprias para neve, vestida em camadas, e mesmo assim, a gente sente o frio. Não cheguei a achar insuportável, mas é uma sensação que incomoda. Agasalhe-se mesmo, principalmente se for no inverno. O frio dos gêiseres no inverno não tem nada a ver com o frio de Gramado, Campos do Jordão ou Petrópolis. Agora, o mais importante, se não quiser pagar mico como eu e meu marido: mesmo que consiga respirar o ar gelado, cubra o rosto. O frio amortece o rosto, e o nariz começa a escorrer. Como o rosto está amortecido, a gente não sente, e o pior é que a coisa congela. Resultado: um bigode de meleca congelado. Eca! :P

Agora, chega de conversa, e vamos ao que interessa: as fotos!

 


Olha só a altura das pessoas em relação às colunas de vapor. Eu e meu marido calculamos que as  colunas maiores deveriam ter uns 20 metros de altura.
 
 
 
 
 
 
 
Depois que saímos dos gêiseres, a bateria da minha máquina ressuscitou, e as fotos abaixo foram tiradas com ela, já no caminho de volta.
 
 
 
 
 
 
 
Paradinha no minúsculo povoado de Machuca:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empanada de queijo de cabra (parece pastel, né?). Estava deliciosa. Mas esfria rapidinho.
 
 
 
E por hoje é só. Espero que tenham gostado das fotos, e fiquem tentados a conhecer esse lindo lugar.
 
Abraço!
 
 
Juliana