sábado, 22 de dezembro de 2012

Rick Astley e o Natal

Olá!


Ele não sabe dançar (eu também não). Tem gente que o acha cafona, brega. Uma de suas músicas mais famosas é usada em pegadinhas (já ouviu falar do "rick roll"?), na internet e fora dela.

É um cantor inglês que muita gente não sabe quem é, mas com certeza já ouviu suas músicas - é só procurar, que vai reconhecer alguma. Sou fã dele há mais de 20 anos, desde a época em que estourou nas paradas de sucesso, lá nos anos 80 - época de muita música boa (aliás, uma ótima sugestão de presente pra mim é o CD "Portrait", com músicas de grandes nomes, cantadas por ele. Já tentei comprar, mas é importado, e não quero comprar pela internet)...

Começou com estilo dançante, porém resolveu mudar e seguir o próprio gosto musical - mudou o visual, o estilo das músicas, diminuiu o ritmo... Tinha tudo para ser um grande astro, porém resolveu ser ele mesmo... E acho que é muito feliz desse jeito...

Adoro seu vozeirão, na minha humilde opinião o cara tem muito talento... Tenho certeza que muita mulher já suspirou escutando suas baladas...

Esse é o Rick Astley, que - além de mim - tem muitos fãs em várias partes do mundo. E, para quem quiser verificar se o cara é bom mesmo, seguem
duas músicas para essa época natalina - espero que gostem.

E, pra você que leu até aqui, desejo um Feliz Natal e um ótimo 2013 (que bom que o mundo não acabou, me considero uma sobrevivente - hehehe!). Que a magia do Natal permaneça em nossos corações todos os dias, e pratiquemos os ensinamentos do aniversariante - acho que esse é o melhor presente pra Ele...

Um abraço!

Juliana






quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Say you love me...

Olá!

Algumas músicas me inspiram, e essa é uma delas - "Say you love me", do Simply Red. Amo essa música e, vira e mexe, estou esguelando no carro, cantando junto com o CD. Agora que descobri que meus filhos também curtem, ponho na altura inteira, e lá vamos nós - contentes - pelo caminho à escola...

Sei lá, quando escuto essa música, tenho uma sensação de paz, calma, de que a vida é bonita, e nós não precisamos ficar complicando...

Escuta aí... Espero que você goste!

Fui!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Terminei o Sagarana!

Olá!

Gosto de ler, e hoje estou particularmente feliz, porque terminei de ler um livro que eu estava lendo há muito tempo - Sagarana, um livro de contos, do Guimarães Rosa. É que eu leio de formas diferentes livros diferentes - livros do tipo água com açúcar, ou de leitura mais fácil, sou capaz de devorar num só dia, mas os clássicos (e Guimarães Rosa é um clássico), gosto de "estudar".

"Estudar", pra mim, é ler procurando alguns significados de palavras no dicionário (não todas, senão a gente não consegue terminar de ler o livro), e retornar um pouco nos trechos mais difíceis - o que torna a leitura mais demorada. Então, às vezes, estou lendo mais de um livro ao mesmo tempo - um "água com açúcar", e outro "de estudo" - quando canso de um, pego o outro, e vice-versa.

Mas, voltemos ao Guimarães Rosa. Fora o que a gente estuda na escola (não li nenhum livro dele na escola), aquela coisa de "período tal, escritores mais importantes: Fulano, Beltrano, Sicrano...", e escutar na TV que a minissérie Grande Sertão Veredas era baseada na obra dele, nunca mais tive nenhum contato com o Guimarães Rosa, até 2004.

Nesse ano, eu e meu marido fomos conhecer algumas cidades históricas mineiras (já escrevi isso em algum canto por aí, mas não canso de repetir - a gente é doidim por Minas!) - adoramos o passeio. Num certo dia da tal excursão, também conhecemos a simpática cidadezinha natal do ilustre cidadão - a pequena Cordisburgo - que significa "Cidade do Coração". Em Cordisburgo, visitamos a Gruta do Maquiné (ele cita as bandas do Maquiné em algum de seus contos do Sagarana, agora não lembro qual), a casa onde Guimarães Rosa nasceu, onde havia um grupo de crianças recitando trechos de sua obra, os "Miguilins" (Miguilim, pelo que me lembro do que foi explicado na excursão - é o nome de um dos personagens criados por Guimarães Rosa). A casa dele, juntamente com a mercearia de seu pai, foram transformadas em museu. Pena que a visita foi bem rápida...

Então, foi a partir daí, que comecei a "conhecer" um pouco mais a figura de Guimarães Rosa (escrevo "conhecer" porque gosto de saber em que contexto as obras dos autores foram escritas, para poder entendê-las melhor). O cara era realmente uma figura... Formou-se médico, trabalhou em Belo Horizonte, mas também atendeu no interiorzão de Minas Gerais, onde teve bastante tempo para aperfeiçoar sua percepção a respeito dos costumes, paisagens, e personagens reais que serviram de base para seus escritos. Trabalhou no exército, e também atuou como diplomata, tendo inclusive ajudado a salvar vidas de judeus na Segunda Guerra Mundial (você sabia disso? Eu não...). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e adiou um tempão a cerimônia de posse. Quando finalmente resolveu fazê-lo, morreu de infarto fulminante alguns dias depois...

Logo ao iniciar o livro, tem-se a explicação de que não adianta recorrer ao dicionário, que lá não existem algumas palavras das obras de Guimarães Rosa, porque ele simplesmente as inventou! Veja bem, inventar palavras que façam sentido no meio de uma leitura, não é pra qualquer um não... Tem que ser bão mesmo!

Depois de ler "Sagarana", não sei se lerei algum outro livro dele com tantos bois, cavalos, nhôs, mato... Mas, resumindo, gostei! Me faz lembrar muito das Gerais...

Um abraço pra você, e que venham os próximos livros (hoje comprei dois num sebo - hehehe - delícia!)!

Juliana

terça-feira, 15 de maio de 2012

15/05/2012

Olá!

Segue uma listinha dos itens que já fiz da semana pra cá até hoje (lembrando, na postagem anterior, que esses itens não são nada do outro mundo, porém, é muito mais legal fazer sem pressa...):

- Levei as crianças pra conhecer um sebo - e - hehehe - fiz algumas aquisições especialmente pra elas.

- Fui no salão de beleza.

- Fui no shopping com a minha mãe.

- Fui na casa da Tia Mara (ok, sempre vou lá, mas é muito mais legal quando não preciso acordar cedo no dia seguinte...).

- Fui visitar a Dra. Enicler - adoro essa médica! Todos(as) os(as) profissionais de saúde deveriam ser como ela!

- Doei sangue.

- Fui no Poupatempo pedir a segunda via do meu RG. Tinha um pouco de fila, e a moça que estava orientando não trabalhava naquele setor; ela estava meio nervosa e me pediu desculpas. Eu falei pra ela não esquentar a cabeça, porque eu não estava com pressa, pois estou de férias!!!!

É por isso e por tudo que ainda pretendo fazer nessas férias, que eu sempre acho que quem inventou as férias é um ser iluminado, e com certeza já habita o céu... Hehehe!

Um abraço pra você que teve paciência e disposição para ler esses meus devaneios...

Juliana



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Férias 2012!!!

Ê beleza!!!

Tô de férias - hoje é meu primeiro dia - YES!!!!


Mais do que viajar, férias pra mim são sinônimo de:

- fazer as mesmas coisas que já faço durante o dia-a-dia, porém sem a pressão do relógio

- fazer as coisas que quero, mas não consigo, no dia-a-dia

- resolver coisitas pendentes há tempos, que vou protelando por falta de tempo.


Algumas coisitas legais que fiz hoje - sem pressa alguma:

- Escutei meu CD do Mick Hucknall - Tribute to Bobby, na altura inteira. Vizinhos, perdoem-me, mas gosto taaaaannntoooo desse CD - É MUITO BOM!!!!!!

- Fui no centro da cidade resolver alguns assuntos (ok, eu faço isso quando não estou de férias também, mas reveja ali em cima, está escrito "sem pressa alguma"). Vi um sebo que ainda não conheço - voltarei lá pra conhecê-lo mais de perto (oba!).

- Fui na casa da minha mãe e acabei ficando por lá quase a tarde inteira. Almocei comidinha caseira, saladinha, suco de melancia - tudo bom e gostoso! Delícia!

Agora, preciso ir, porque meu dia ainda não terminou, e também porque tenho de fazer uma pequena lista das coisas que pretendo fazer no meu segundo dia de férias...

Fui!

domingo, 22 de abril de 2012

Corajosa ou Doida?

Olá!

Nos últimos dias, tenho escutado e lido algumas vezes a palavra "corajosa", adjetivo destinado à minha pessoa. O motivo para tanto é que encarei no último fim de semana uma caminhadinha de 20 km - a "Caminhada da Penha" - no município de Votorantim - SP.

É uma Caminhada que começou há alguns anos atrás, numa brincadeira de amigos, e foi atraindo cada vez mais pessoas, inclusive de outras cidades. A caminhada sai do centro da cidade e segue até a Capela da Penha, do século XVII, na Serra de São Francisco. Quem quiser, pode trocar alguns quilos de alimento, que é doado a entidades assistenciais, por uma camiseta personalizada.

Tem gente que vai pelo lado religioso da caminhada, há outros que vão pela aventura... Eu vou pela aventura, mas acabo fazendo minhas rezas pelo caminho... Além do mais, a natureza por aquelas bandas é tão linda que contemplá-la já é uma forma de oração...

Foi a terceira vez que participei e, invariavelmente, cheguei entre os últimos. Mas não importa - o que importa é que cheguei, e pretendo ir de novo ano que vem. Tá certo que logo no início da caminhada, a gente já fica no cemitério da cidade, que fica no topo de uma subida de "matar" - mas isso é só um detalhe.

Sei lá se sou corajosa, ou doida mesmo - afinal, o único exercício que faço, e de vez em quando, é economizar o elevador e subir ou descer as escadas do prédio. Mas é bom fazer umas aventuras dessas às vezes - assim, posso ter algumas histórias pra contar - hehehe!

O fato é que - corajosa, doida, ou os dois - estou muito ORGULHOSA de mim, por ter ido e conseguido chegar ao final.

Caminhada da Penha 2013, me aguarde!

Paradinha pra foto...






Já na capela, apreciando a vista...





Meu sobrinho Gabriel






quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pão, padaria...

Olá!

Hoje cheguei 10 minutos atrasada no meu serviço. Mas quando expliquei o motivo, meus colegas me deram razão (hehehe - pelo menos na minha frente...). E o motivo é o seguinte: eu DETESTO ficar sem tomar café, de manhã. Não é nada demais - leite com chocolate, ou nescafé, e pão com margarina, ou bolacha, ou bolo - por aí. Acontece que o pão de casa acabou, e não daria tempo de comprar mais.
Aí levei a criançada pra escola e - oh, dúvida cruel! Ir trabalhar e ficar mal-humorada, ou chegar alguns minutos atrasada e tomar café?

Optei pela segunda alternativa. Ai, que delícia! Como eu gosto de tomar café na padaria (não em todas, claro, mas é tão gostoso!)! O burburinho, as pessoas conversando, o cheiro... tudo tem uma certa magia... Sem contar que o nosso Nescau nunca fica igual o copão da padaria, e o nosso pão na chapa nem de longe é parecido com o deles...

Numa outra ocasião, eu até tirei algumas fotos desses ingredientes da minha alegria, pra ilustrar uma futura postagem aqui no blog - espia e diz aí: é ou não é bom?

Abraço pra você e Boa Páscoa!

Juliana

Delícia! Olha só essa espuminha...
Pra começar muito bem o dia!

Com pouca manteiga...









quinta-feira, 8 de março de 2012

Ivan Santos Albuquerque

biografia

Olá!

O centro espírita que frequento (bem, ultimamente a frequência não é tão grande, mas eu sempre estou lá em pensamento - hehehe!) chama-se GEPISA - Grupo de Estudos Psíquicos Ivan Santos Albuquerque, em Sorocaba, ou "Ivanzinho", para os íntimos...

Muito bem. Mas - você sabe quem foi o tal Ivan Santos Albuquerque? Bem, eu não sabia, só o "conheci" depois que comecei a ir ao centro. O cara era um desses personagens que a gente gostaria de conhecer, sabe? Tanto que eu e minha amiga Cíntia chegamos à conclusão que a vida dele daria um belo filme, com certeza.

Mais velho de uma família de 4 irmãos, nasceu em Brotas em janeiro de 1918. Conheceu cedo a doutrina espírita, por meio de sua mãe. Vivia ajudando as outras pessoas, sempre que lhe era possível. Dava palestras sobre o espiritismo, levando conhecimento a diversos lugares, e nunca esquecia dos doentes, pobres e necessitados em geral.

Para ajudar a família que passava dificuldades financeiras, renunciou aos estudos e empregou-se num hospital em São Paulo como enfermeiro. Mandava o dinheiro para a família e, mesmo sendo solteiro, preferia ficar de noite também no hospital para conversar com os doentes.

Costumava visitar os hansenianos domingo sim, domingo não. O diretor do sanatório chegou a pedir a seu pai várias vezes para que não deixasse Ivan visitar os doentes e almoçar junto com eles, beber água no mesmo copo... Ivan invariavelmente respondia que não contrairia a doença, e nem a transmitiria para ninguém, porque cada um tem as suas provas, e essa não era uma pela qual ele teria de passar nessa vida.

Também gostava de visitar asilos e presídios. Era amado e querido por todos, onde passava.

Na década de 1940, a leishmaniose era frequente na região de Bauru, por causa do grande desmatamento. Nessa época, Ivan tratava as feridas e cuidava dos doentes. Em sua casa, sempre havia doentes, levados por Ivan - eram cuidados por ele e por sua mãe.

Marcou presença também na região das cidades de Itaporanga, Itaberá e Coronel Macedo, no sul do estado de São Paulo. Quando esteve a trabalho nessa região, ajudou um grupo de lavradores que passavam dificuldades - fundou um mutirão, que trabalharia a agricultura de maneira diferente. Teve ajuda de fazendeiros para comprar máquinas e equipamentos - a região prosperou.

Em Itaporanga, quando trabalhava na profilaxia da malária, foi procurado por alguns caboclos que avisaram que do outro lado de um rio, havia uma senhora prestes a dar à luz, sem assistência. Ivan, que era enfermeiro, prontificou-se a ajudar - porém, naquele horário, não havia barcos para a travessia. O que fez Ivan? Jogou-se no rio, atravessou-o nadando, e ajudou a mulher a dar à luz.

Também é interessante saber que Ivan, em 1942, participou do Congresso Eucarístico, em São Paulo. Ele, que adorava pregar sobre Cristo, saiu distribuindo folhetos no meio do povo e acabou sendo preso e tratado como louco - foi parar no Juqueri (hospital psiquiátrico em Franco da Rocha). Sua família só conseguiu localizá-lo depois de 2 dias, com a cabeça raspada e os bolsos ainda cheios de folhetos de divulgação espírita. Durante o tempo que ficou ali, conversou com os internos sobre Jesus e seus ensinamentos.

Desencarnou jovem, em 1946, próximo a Pompéia. Tinha dado palestra em Marília e dirigia-se a Tupã, a pedido de um amigo, quando caiu do trem. Cerca de um mês depois, comunicou-se com sua mãe, que era médium, por meio de psicografia. Sua mãe e mais algumas pessoas fundaram, pouco tempo depois, o GEPISA, para continuar divulgando a doutrina espírita (como fez Ivan a vida inteira). Legal, né?

E aí, gostaria de ter conhecido Ivanzinho, ou não? Eu sim, com certeza!

Algum cineasta se habilita a fazer o filme da vida dele?

Esse texto foi adaptado desse outro aqui:
http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=132

Um abraço!

juliana


Atualização em 22/12/2012 - como essa é a postagem mais visitada do meu blog, nada mais justo que acrescentar o endereço do Centro:

G. de E. Psíquicos Ivan Santos de Albuquerque
Rua Dr. Deodoro Reis, 62
Vila Santana – Sorocaba – SP
(Na mesma rua do Posto de Saúde)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Conservatório de Tatuí, Capital da Música


Olá!

Semana passada, estive em Tatuí - SP, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos ou, para os íntimos, Conservatório de Tatuí (até já estou prevendo a reação da minha mãe, quando eu contar pra ela: "Por que não me convidou pra ir também?"), para assistir a uma peça de teatro desenvolvida para os funcionários da empresa onde trabalho, como forma de entretenimento, e também de sermos homenageados.

Pois bem. Embora eu tenha nascido (só nasci, nunca morei) e também trabalhado em Tatuí durante mais de um ano, nunca tinha ido ao Conservatório. Enquanto trabalhei na cidade, falei com gente que veio de outro país pra estudar lá. Eu sabia que o conservatório é famoso no meio artístico e tal, mas eu desconhecia o grau de sua importância e influência. Sabe aquela coisa de você ir até um lugar e só depois procurar saber mais a respeito? Então, foi assim...

O Conservatório é um senhor de mais de 60 anos, por onde já passaram e se formaram vários músicos, de renome nacional e internacional. Tem muitos cursos (47, pra ser exata) de alto nível de qualidade. Ser formado no Conservatório de Tatuí, por si só, já é mostra do grande talento de quem estuda lá.

E pelo fato de Tatuí exportar e receber tantos talentos em música, a cidade, que já era conhecida há tempos como Capital da Música, foi declarada oficialmente como tal.

Estou escrevendo tudo isso aqui, sempre lembrando do tio João, queridíssimo, que mora na cidade, e acha que tudo lá de Tatuí é melhor, mais bonito etc.. Cá entre nós, realmente, dá um certo orgulho saber como o Conservatório é tão importante, e escrevo essa postagem também como uma forma de homenagear a terra por onde resolvi vir ao mundo...


Seguem abaixo algumas informações retiradas do site do Conservatório (http://www.conservatoriodetatui.org.br/index.php):

Criado por lei estadual em 13 de abril de 1951 e fundado oficialmente em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí representa uma das mais sérias e bem sucedidas ações no setor cultural no Estado de São Paulo. Mantido pelo Governo de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura, o Conservatório de Tatuí é administrado pela Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí.

Reconhecido centro de excelência de ensino de música, luteria e artes cênicas, ele está localizado a 130km da Capital, concentra estudantes de São Paulo, de outros 20 Estados brasileiros e de países da América Latina. O Conservatório de Tatuí também recebe estudantes ocasionais que deslocam-se da América do Norte, Europa e, até, Ásia, para o aperfeiçoamento em música brasileira.

Com mais de 55 anos de formação e difusão cultural, uma das mais respeitadas escolas de música da América Latina cumpre a missão de formar instrumentistas, cantores, atores e luthiers de prestígio internacional. Seus 47 cursos distintos, gratuitos, tem duração média de seis anos, sendo que seus alunos são, invariavelmente, destaques em concursos nacionais e até mesmo internacionais.

Além de total infra-estrutura – salas de aulas, instrumentos e um alojamento - o Conservatório de Tatuí disponibiliza a seus alunos programa de ensino atualizado. O complexo musical abriga um setor de artes cênicas, grupos de canto-coral e conjuntos pedagógicos e artísticos-pedagógicos. São orquestras, bandas, big bands e grupos de música de câmara por meio dos quais os alunos têm assegurados a prática musical e o contato com instrumentistas profissionais.

Além de ensino de alta qualidade, o Conservatório de Tatuí mantém uma agenda artística invejável. São encontros, festivais, masterclasses, workshops, concertos, espetáculos de teatro, cursos intensivos, palestras e recitais. A produção interna é, ainda, levada aos mais diferentes pontos do Estado de São Paulo ao longo do ano, por meio de apresentações de grupos pedagógicos e pedagógico-artísticos.

Por conta de sua importância no cenário internacional da música, o Conservatório contribuiu de forma essencial para que Tatuí, sua cidade sede, ganhasse o título de “Capital da Música”. O título foi dado ao município por meio da lei estadual 12.544, que oficializa Tatuí como a “Capital da Música do Estado de São Paulo”, em 30 de janeiro de 2007.

A partir de 2012, o Conservatório de Tatuí fornecerá, juntamente com a ETEC Paula Souza, certificação técnica inédita para os alunos que concluírem o curso, uma vez cumprida a grade curricular da escola e as disciplinas exigidas pela ETEC.




Estátua na frente do teatro do Conservatório


Outro ângulo




















Tapete no hall de entrada, achei fofo e não resisti - cliquei! Dá até dó de pisar...




Esta que vos escreve...



















Um abraço pra você que teve curiosidade e leu até aqui!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ano Novo

Grande Drummond...



Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo

até no coração das coisas menos percebidas

(a começar pelo seu interior)

novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,

se ama, se compreende, se trabalha,

você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens

(planta recebe mensagens?

passa telegramas?)







Não precisa

fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido

pelas besteiras consumidas

nem parvamente acreditar

que por decreto de esperança

a partir de janeiro as coisas mudem

e seja tudo claridade, recompensa,

justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, começando

pelo direito augusto de viver.







Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,

você, meu caro, tem de merecê-lo,

tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.







Carlos Drummond de Andrade



Escultura de Carlos Drummond de Andrade, na Praia de Copacabana, de autoria do escultor Leo Lima

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Caminhada

Olá!

Espero que tenham passado bem as festas do Natal e do Ano Novo, e que 2012 seja um ano de muita prosperidade, em todos os sentidos, para todos. E, claro, que o mundo não acabe esse ano - hehehe!

Abraço!

ju



"Onde estejas e por onde passes, sempre que possível, deixa algum sinal de paz e luz para aqueles irmãos que estão vindo na retaguarda, a fim de que não se percam do rumo certo."


Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, livro Ação e Caminho