quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Felicidade

Domingo.
Estrada...
Encontrar a família...
Abraços...
Descascar batatas...
Picar frutas...
Almoço...
Repetir ou não repetir?
Repetir!
Sobremesa (delícia!)...
Repetir ou não repetir?
Repetir!
Conversas...
Risadas...
Chá de bebê (a família vai aumentar!)...
Café da tarde...
Pão da Tia Mara - DELÍCIA!
Caminhada....
Mãe, filha e netas...
Recordações...
Fotografias...
Ver a paisagem...
Admirar as flores...
"O que você está vendo nas nuvens?"
"Um peixe!"
Escutar as lembranças dos antepassados
(Era aqui que meu pai trabalhava...)...
A mãe encontra a amiga de infância...
"Essa é minha filha, e minhas netas!"
Orgulho dos descendentes...
"Ah, eu também tenho netos... Três!"
Orgulho dos descendentes...
(Coisa típica de pais e mães)...
E o passeio (que era pra ser caminhada) continua...
De repente, numa casa, um lindo jardim!
Os olhos das crianças (e dos adultos também) brilham!
Dois senhores - pai e filho - sentados.
Todos olhando as flores...
"Essa é minha mais velha, e minhas netas!
Orgulho dos descendentes (de novo!)
Troca de amenidades...
"Você quer uma flor?"
"Sim!!!"
"Você também quer?"
"Sim!!!
Na casa ao lado, alguém ensaia num instrumento...
O senhor mais velho caminha até o canteiro das margaridas, com dificuldade.
Pega duas flores, uma pra cada criança.
Esse é um daqueles momentos em que o tempo pára - a música ao fundo, o senhor caminhando devagarzinho, orgulhoso de seu jardim, a expectativa e o brilho nos olhos das crianças...
"O que fala?"
"Obrigada!"
E termina o passeio...
Família de novo...
Conversas...
Abraços...
Estrada...
Ver as fotos...
Voltar pra casa...
FELICIDADE!

Simples, né?



Foto: Elisabeth Rodrigues


2 comentários:

  1. Oi Juju gostei do texto .E eu,para variar , também estava nessa caminhada . Andar por Iperó ,ver meus cantos e recantos ,imperdível .Dá certa tristeza ,pensar que , o que é tão caro para nós ,para outros é indiferente . Descer ,chegar até a Estação e constatar a solidão do local ,dói o coração . Ver a pesada chave ,perdida no matagal ,e ainda funcionando foi demais ,pois nela , muitas vezes ,o seu avô tocou ,em altas madrugadas ,fazendo manobras nos trens . Já na volta ,e passando na casa do seu Chico Covos lá estava ele ,sentado ao lado de seu filho Aroldo ,personagens de minha infância . Colheu as margaridas ,oferecendo à Maithê e Aylah .Um dia também criança convivi com as margaridas desse local ,não as mesmas ,mas sempre carregadas de carinho .Duas brancas flores ,unindo passado e presente ,numa tarde especial . Só agradecer a DEUS ,por este momento tão especial ...

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    1. Especial mesmo. Sabe o que acho mais legal? Não é nada demais, mas são essas coisas simples que tornam a vida mais bela...

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